segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
domingo, 26 de fevereiro de 2017
Brasileiro é um povo solidário
Mentira - Brasileiro é babaca
Mentira - Brasileiro é babaca
* Arnaldo Jabor
* Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca. Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;
Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade... Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.
* Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.
Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai. Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.
* Brasileiro é um povo trabalhador.
Mentira. Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.
* Brasileiro é um povo honesto.
Mentira. - Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso. Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.
* 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora.
Mentira. -Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.
* O Brasil é um pais democrático.
Mentira. Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.
Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia. Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.
Democracia isso? Pense! O famoso jeitinho brasileiro. Na minha opinião um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira. Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar. No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto...malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí? Afinal somos penta campeões do mundo né? Grande coisa...
* O Brasil é o país do futuro. Caramba, meu avô dizia isso em 1950.
Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos. Dessa vergonha eles se safaram...Brasil, o país do futuro!? Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.
* Deus é brasileiro. Puxa, essa eu não vou nem comentar...
O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.
Para finalizar tiro minha conclusão: O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente. Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta. Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce! Só falta boa vontade,será que é tão difícil assim?
Políticos, cupins e outras pragas
Sua origem está no Brasil Colônia quando, as telhas de barro que cobriam as casas eram moldadas nas coxas dos escravos. Como eram pessoas diferentes, as telhas tinham formatos diferente. Obviamente o telhado ficava irregular.
Quando alguém perguntava o motivo da imperfeição, a resposta vinha como: “é porque foi feito nas coxas…”
Nossos governantes, como são tradicionalistas, além de corruptos (ou até por este motivo) patrocinam obras publicas precárias, como, por exemplo, os estádios para a Copa do Mundo que andam mambembes, com vazamentos e mal acabados. E assim será para as arenas Olímpicas. Afinal, é parte de nossas tradições fazer as coisas nas coxas.
Portanto, não adianta dar chilique e sair mandando segurança segurar (sic) os críticos para dar-lhes uns bofetões. Porque isso não resolve, não absolve, nem limpa a ficha de político mal-caráter.
Simpatia é quase amor; nome de bloco. Simpatia é fingimento; perfil de político. Se bem que tem os antipáticos também. Tem governante que não faz a menor questão de parecer simpático. Diz que não deve satisfações a ninguém e que se dane o povo. Afinal, sabe que outra de nossas tradições é memória fraca. Na hora de votar, o povo vai em nome que soa familiar. Mesmo que seja porque o cara só vive metido em escândalos com empreiteiras.
Depois do terrível incêndio pelas bandas de Caxias, um grupelho de pragas se reuniu para, na frente da TV, apontar o dedo um para o outro. Não sem antes deixar claro (claríssimo) que as pessoas que se virem. Eles é que não assumirão nenhuma despesa com esse povo.
Político canalha é mesmo uma praga por estas banda latino americanas de língua portuguesa.
Uma coisa curiosa. Outro dia, ao consultar uma empresa de eliminação de pragas, recebi a orientação de que seria preciso reconhecer o tipo de cupim.
Isso me fez pensar. Uma empresa de eliminação de pragas que atendesse ao Congresso precisaria saber que tipo de político existe por lá, desenvolver um inseticida eficiente que eliminasse as pragas completamente senão daria cria e os filhotes dos insetos, sabemos, são mais resistentes que os progenitores.
A solução é a prevenção. A assepsia na cabeça do eleitor é o caminho. Essa assepsia é feita com educação para a cidadania, incentivo ao senso crítico e debates públicos.
E não me venham colocar uns caras para censurar redes sociais. É, porque agora, na rede, babaca recebe o nome de “moderador”. E esses pregos proíbem tudo. Não pode falar, não pode contar, não pode rir. Tudo é proibido menos puxar o saco. Um mundo de puxa-saco deve ser desesperador. É a desesperança transviada em alienação.
Também não venham colocar a tropa de choque nas ruas para calar aqueles que expressam o livre pensar com spray de pimenta, teaser e cacetete. Um mundo de brucutus é a volta ao planeta dos macacos (o filme).
O pior de tudo é que todo mundo aceita essa canalha “numa boa”. Vai entender…
* Ricardo Barbieri é engenheiro, empresário, compositor e comentarista de Carnaval.”
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